Silvia Rodrigues
Illustrator + Designer

Bons Costumes in NÓDOA NEGRA

"Bons Costumes" in Nódoa Negra, comics anthology

In our imaginary Pain belongs to the physical field, in this thought we always associate our body with a state of physical pain and easily forget that there are several levels of pain, among them, the emotional/psychological pain, which in turn, occupies the same weight as the pain felt physically. [...] Throughout the anthology, it will be noticeable that each artist, taking the general theme of pain as a starting point, has chosen to graphically develop a specific pain: the pain of childbirth, of confronting another, menstrual pain, of loving, of loneliness, of hiding pain, of absence, of mourning, of growing up, of the soul...

Curiously and historically this may be the first anthology coordinated exclusively by female authors. 

Authors: Bárbara Lopes, Cecília Silveira, Dileydi Florez, Hetamoé, Inês Caria, Inês Cóias, Marta Monteiro , Mosi, Patrícia Guimarães, Sara Figueiredo Costa,Sílvia Rodrigues e Susa Monteiro.

Publisher: Chili Com Carne

Páginas: 138 pages black and white

Format: 16 x 23 cm

Press


"São testemunhos no feminino, são força, são ruído, são rasgos de agitação num panorama - ainda - pouco dado a movimentos bruscos. A primeira antologia totalmente construída por autoras em Portugal é muito mais do que uma afirmação, é a casa de uma intimidade que fende tabus e nos mostra que a existência inevitavelmente dói."

por Tiago Neto em Vogue Portugal

"(...) Em 
Nódoa Negra, temos uma história sobre as dores de cãibra durante a menstruação (Dileydi Florez), o aproveitamento político, religioso e social das dores de parto e sua mitigação (Bárbara Lopes), uma possível tematização da auto-mutilação (Sílvia Rodrigues), um questionamento do papel da franca expressão da violência e da sexualidade carnal lésbica (Cecília Silveira), escavações em diverso grau do abjecto possível do corpo (Hetamoé e Marta Monteiro), frutos dos processos de subjectificação social (Mosi) e o domínio psicológico desferido pelas estruturas familiares (Inês Cóias e Patrícia Guimarães, que brilhantemente desconstrói a própria estrutura da banda desenhada em nome da representação da falta de solidez mental e anímica). Muitos destes temas poderiam perfeitamente ser explorados “no masculino”, mas há um espaço de solidariedade feminino que não poderia ser colonizado por uma hipotética “universalidade” da experiência. Um convite à leitura empática, à aliança de compreensão, sim, mas não uma total osmose dessas mesmas experiências."

por Pedro Moura em Mundo Crítico

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